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Howdy!

Momento desabafo do dia: nunca joguei um minuto sequer de qualquer jogo da série de games Prince of Persia. Nenhumzinho. Só lembro de ir na casa do meu tio e ver minhas primas jogando no PC, emulando um Super Nintendo.

Esclarecido isso, é óbvio afirmar que eu não sabia NADA sobre a série que havia inspirado essa nova empreitada da Disney produzida pelo mega-produtor Jerry Bruckheimer. Acompanhei com bastante interesse a produção do filme, já que sempre fui fascinado por aventuras que se passam no Oriente Médio. Mesmo que sejam aventuras produzidas aqui do nosso lado do mundo.

Antes de mais nada, vamos a história do filme. A trama segue o príncipe Dastan (Jake Gylenhaal, saindo-se muito bem como herói de ação) que é acusado erroneamente de matar seu pai adotivo, o rei Sharaman durante a cerimônia de vitória pela tomada da cidade de Alamut. Acuado pelos irmãos adotivos e pelo seu estranho tio, o conselheiro Nizam (Ben Kingsley, em atuação maravilhosamente exagerada), Dastan foge junto com a bela princesa Tamina (Gemma Arterton, mais à vontade do que em Fúria de Titãs) para devolver uma misteriosa adaga ao seu devido lugar e provar a sua inocência. A adaga possui o poder de fazer seu portador voltar por um momento no tempo, e somente o portador da adaga sabe o que aconteceu. Quando Dastan descobre o verdadeiro culpado pelo atentado ao rei, e seu verdadeiro motivo, ele terá que correr para salvar a sua vida, a da princesa Tamina e também para salvar o mundo de um destino terrível.

Logo de cara, o filme já mostra seu ritmo acelerado e não deixa a peteca cair em momento nenhum. Aqui as cenas de ação são eletrizantes e nunca desnecessárias, sempre movendo a narrativa para frente, até chegar a sua barulhenta e interessante conclusão. Os personagens são bem trabalhados e suas motivações são claras, e as vezes cômicas até, como é o caso do personagem sheik Amar, interpretado pelo sempre ótimo Alfred Molina (vilão de Homem Aranha 2). Uma pena, porém, que o roteiro do filme simplesmente esquece da existência dessa personagem no ato final do filme, sendo esse um dos poucos pontos que me incomodou no filme. A trilha sonora de Harry Gregson Williams é um dos pontos altos do filme, pois traz temas, que aliados às imagens belíssimas do filme, fazem o espectador ficar de boca aberta.

O diretor Mike Newell (de Harry Potter e o Cálice de Fogo e da comédia romântica Quatro Casamentos e um Funeral) decidiu ir além da simples adaptação de video-game e mostrou uma sub-trama interessante sobre a invasão dos persas à cidade de Alamut. Alarmados com boatos que Alamut estava produzindo armas aos inimigos da Pérsia, os persas não hesitam em invadir a cidade e procurar essas tais armas, porém nunca as encontrando. Parece com algum fato da nossa história recente, não é?

Príncipe da Pérsia – As Areias do Tempo está longe de ser um substituto para a franquia Piratas do Caribe. Mas a Disney e Jerry Bruckheimer tem um grande sucesso nas mãos. E se fizerem certo, tem tudo pra se tornar uma bela série de filme, a qual eu irei acompanhar com grande interesse. É um filme gostoso de assistir, barulhento, mas nunca ofende a inteligência do espectador. Nota 10!

Nota do editor: Kell e Leo foram assitir esse filme no último final de semana e concordam com o Gu. O filme é impressionante, dá gosto de ver uma ótima adaptação dos games – mesmo eu não tendo jogado tanto -, e a vontade de ver novamente está coçando as mãos. Recomendatásso!!!!

GuValente ainda acha que Mortal Kombat é a melhor adaptação de games de todos os tempos. Sério, quem não se empolga com a música tema?

[review] Alice no País das Maravilhas

Howdy!

No último fim de semana fui conferir (em 2D mesmo) o novo trabalho do cineasta Tim Burton, o tal “Alice no País das Maravilhas”. Apesar de ser um filme cheio de falhas, ele entretem bastante e vale o ingresso.

A trama do filme mostra Alice (Mia Wasikowska) com 19 anos e prestes a se casar com um jovem lorde inglês – que causa a Alice, na pior das hipóteses, indiferença. Mas quando ela vê um estranho coelho branco (voz de Michael Sheen) com um relógio no meio dos arbustos, ela decide seguí-lo e vai parar mais uma vez, no País das Maravilhas, que na verdade é conhecido como Mundo Subterrâneo (Underland). Lá, Alice descobre que os habitantes estão oprimidos pelo domínio da Rainha Vermelha (Helena Bonham Carter) e, para poder acabar com isso, Alice terá que matar o dragão Jaguadarte, no dia Frabulento, com a Espada Vorpal.

Ela também contará com aliados importantes como o Chapeleiro (Johnny Depp), Bayard, o cão (voz de Timothy Spall) e a doce Rainha Branca (Anne Hathaway – encantadora), irmã da Rainha Vermelha. O único problema é que Alice não se lembra de ter estado lá antes, e os habitantes do Mundo Subterrâneo duvidam da identidade de Alice, questionando se ela é a “Alice certa”.

A direção de Tim Burton é econômica no filme. Aqui pouco se nota as bizarrices típicas do diretor, no roteiro escrito por Linda Woolverton (de A Bela e a Fera, O Rei Leão, Mulan). Algumas marcas da obra de Burton estão lá, como a palidez dos personagens, os cenários expressionistas, e as atuações deliciosamente bizarras de Johnny Depp, Helena Bonham Carter e Crispin Glover, que interpreta o Valete de Copas.

Mia Wasikowska faz um trabalho apenas correto como Alice. O roteiro não ajuda muito ao determinar que TODOS os passos de Alice estão pré-determinados, como se fosse uma profecia, portanto não sobra muito para a atriz fazer uma composição de personagem mais detalhada.  E Johnny Depp surge divertido como o Chapeleiro, mas é sabotado pelo fraco roteiro, que não dá quase função nenhuma para o personagem. A direção de Burton apesar de belíssima no visual e nos detalhes de cena é prejudicada pelo roteiro esquemático, mostrando uma preocupação da Disney em dar uma “freada” no cineasta, que nos presenteou com A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça, Batman, Edward Mãos de Tesoura e Os Fantasmas se Divertem.

Alice no País das Maravilhas pode não ser uma maravilha (tu-dum-tiss), mas está bem longe de ser um filme ruim. Apesar do roteiro marromeno é um filme que prende a atenção e certamente agradará tanto adultos como crianças. E convenhamos, essa  sempre foi a meta da Disney. O que estragou mesmo foi todo o hype gerado pelos nomes Tim Burton e Johnny Depp.  Ganha facinho uma nota 8.

GuValente quer saber o que um corvo e uma escrivaninha tem em comum.

Salve salve pessoas!

Quinta-feira está passando, mas eu não posso deixar de publicar a tirinha, mesmo atrasada. Peço desculpas, já que estou pintando a casa e – claro – houveram alguns problemas em acessar o PC. Mas, a Kell não deixou por menos e publicou um excelente texto sobre A Vida com Logan aqui. Feliz Páscoa para vocês!!!

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Leo Luz já está pensando no presente de aniversário.

Salve salve pessoas!

Hoje já passou a hora do almoço (pelo menos para mim), mas a tirinha está pontual como nunca! Lembrando que é continuação da tirinha anterior (aqui) e semana que vem terá mais confusões sobre a baile das princesas!!! Confiram e comentem.

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Leo Luz lembrou de “Barrados no Baile” com essas tirinhas.

Salve salve pessoas!

Hoje é quinta-feira e vocês não estão malucos! No máximo, eu pulei a 4ª e lembrei que tinha tirinha para publicar. Na verdade, houveram problemas no wordpress aqui em casa (ou será que foi a peça na frente do monitor?!), então com bons modos, divirtam-se!!! PS: a tirinha está um pouco Anos 90 e a 2ª parte fica para quarta que vem!! Confiram:

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Leo Luz tem saudades dos filmes bons da “Sessão da Tarde”.