Tag Archive: Guilherme Briggs


Howdy!

No review que meu amigo Leo fez sobre o livro Ponto de Impacto, ficou prometido um review sobre A Batalha do Apocalipse. Seis meses depois, serei eu quem terá a honra de resenhar ABdA para o Action Nerds. (Nota do Editor: Até porque eu NÃO seria imparcial, e falaria demais).

Escrevo esse review uns cinco minutos depois que li o final de livro e coloquei ele de lado no meu armário, e ainda estou digerindo algumas partes, então me perdoem se eu parecer meio vago. ABdA fez fama por começar a ser vendido de forma indepedente. Só pela repercurssão na internet, o livro vendeu mais de 4.000 cópias. Não demorou muito a ser lançado em escala maior e figurar na lista dos mais vendidos até mesmo da Revista Veja. O lançamento do livro foi tratado quase como um evento cinematográfico. O site continha imagens de artes conceituais, e até mesmo teasers sonoros narrados por famosos dubladores – liderados por Guilherme Briggs – contando trechos do livro com trilha sonora épica ao fundo.

O fenômeno é justificado? Sinceramente tenho minhas dúvidas. (Nota do Editor: Eu também!).

Na Bíblia, diz-se que Deus criou o mundo em seis dias, e descansou no sétimo. Os ‘dias” correspondem a eras inteiras da Terra, e no momento, estamos no sétimo dia, onde Deus está dormindo e o arcanjo Miguel faz as vezes de porta voz do Senhor. Mas Miguel é perverso: ordena desastres e punições severas para a humanidade. Ablon, um dos generais do Paraíso se revolta contra Miguel e organiza uma insurreição, que é traída por Lúcifer.

Ablon é expulso do Paraíso e passa a viver na Terra, presenciando eras e eras da história humana, até chegar no tempo presente do livro (algo em torno de 2014 ou 2017, mas isso sou eu chutando), onde a humanidade está prestes a declarar uma guerra nuclear, deflagrando assim o Apocalipse e iniciando a batalha final no plano dos anjos e dos demônios. Mas Ablon contará com a ajuda de inúmeros aliados, entre eles Shamira, a Feiticeira de En-Dor. Através de seus encontros através do séculos, o amor entre o Anjo e a Feiticeira se intensifica, ganhando ares trágicos ao jurarem que só ficarão juntos quando tudo ficar em paz.

Desde o começo, ABdA assume um caráter épico, com seus cenários grandiosos e os diálogos bastante teatrais, algo que particularmente gosto muito, pois mostra o quanto o autor valoriza a sua obra, sem querer desperdiçar sequer uma linha de diálogo ou de ação e descrição. O enredo do livro é intrincado, e no alto de suas 569 páginas, acontece MUITA COISA, entre a trama principal, as subtramas dos personagens e os flashbacks.

Os flashbacks. Não sei ainda o que pensar deles. Se por um lado, eles enriquecem o passado do par principal de personagens, por outro eles interrompem a narrativa de forma brusca, em momentos urgentes da história. Um exemplo claro é depois que soa a Segunda Trombeta do Apocalipse (de um total de sete), Ablon precisa ir a Jerusalém para encontrar uma entrada para o plano celestial. A sequência seria bastante intensa não fosse o autor interromper a trama com um flashback de quase 14o páginas sobre a primeira aventura de Ablon em Jerusalém. O flashback de Shamira é entediante demais, e poderia ser explicado em umas 5 ou 10 páginas, ao invés das 40 ou 50 que foram usadas.

Mas os flashbacks de Sodoma e Gomorra, do Castelo da Luz e de Ablon no Inferno são excelentes ao servirem melhor aos propósitos da história e sua inserção no livro é natural e pertinente. Esses flashbacks seriam melhor aproveitados se fossem lançados em um livro em separado. Tenho certeza que se nada fosse revelado nesses flashes de Ablon e de Shamira, teríamos um material suplementar interessante. Mas o autor preferiu colocar tudo junto, o que pode confundir um pouco o leitor.

Apesar das cenas de flashbacks quebrarem a narrativa, a trama principal é agitada e apocalíptica. Eduardo Spohr transmite com maestria o clima de fim dos tempos que o livro pede, e a iminência de uma guerra nuclear entre países em conflito ressoa no leitor pelo fato que isso não é inteiramente impossível aqui no nosso cotidiano. Infelizmente, a verdade é essa. A jornada de Ablon e seus aliados anjos é retratada com um ar cinematográfico, onde não se perde tempo com floreios e vai-se direto ao que interessa, quando a narrativa não é interrompida por flashbacks. Os personagens têm suas funções e motivações bem claras, e assim fica fácil para o leitor simpatizar com os heróis e odiar os vilões, embora eles também ganhem sua parcela de simpatia.

O final do livro é épico e intenso, e caso ABdA se tornasse-á um filme, o diretor teria um trabalho digno de Hércules para criar a cena. Mas o fim do livro sofre de um artifício de narrativa que eu não sou muito fã, conhecido como Deus Ex Machina. Isso acontece quando um elemento que não participou da cena faz uma aparição repentina, e traz conclusão aos eventos. Pois bem, no fim do livro temos nada menos que DOIS Deus Ex Machina, o que me incomodou bastante, apesar de serem elementos conhecidos da trama, eles simplesmente apareceram na hora que o autor achou mais convieniente.

A Batalha do Apocalipse é sim um bom livro e prova que aqui no Brasil também temos autores com capacidade de escrever uma história de fantasia instigante. O livro merece a fama mais do que ele representa para a literatura fantástica no Brasil do que por seu enredo e estrutura em si. Sabe quando um músico ou uma banda faz sucesso com uma música só e passa a ser chamado de One Hit Wonder?

Não consigo deixar que Eduardo Spohr conseguiu seu One Hit Wonder. E espero estar errado quanto a isso, pois quero ver mais autores de literatura fantástica brasileira conseguirem o que o autor de ABdA conseguiu. Uma trama movimentada, com personagens interessantes, mas as quebras de narrativa e um final fraco garantem ao livro apenas uma sólida nota 8.

  • Nota do Editor: este blog fica a disposição do autor, Eduardo Spohr, caso ele queria comentar ou corrigir alguma informação passada de forma errônea ou contradita, para um post de réplica ou somente pelos comentários!

GuValente adora ouvir One Hit Wonders.

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Sphere Grid Lv. 5

[Anime Sphere] Chrno Crusade

Anime composto por 24 episódios, baseado no manga de 8 volumes, conta a história de Rosette, uma freira muito fora do comum, que faz um pacto com o demônio Chrno, para resgatar seu irmão Joshua das garras do temível demônio, Aion. Com este pacto, Rosette vira a contratante de Chrno, que toda vez que usa seus poderes, a vida dela vai diminuindo aos poucos, criando assim, um laço de amizade muito pronfundo entre o anjo infernal e a humana.

Chrno Crusade Opening

[Movie Sphere] Os Fantasmas de Scrooge

O Natal está se aproximando, mas isso só faz com que Ebenezer Scrooge (Jim Carrey) aumente o seu desprezo pela data. Ele é milionário e mesquinho, não dando a devida importância para seu fiel assistente, Bob Cratchit (Gary Oldman) e seu sobrinho Fred (Colin Firth). Depois que seu sócio vem a falecer, o velho recebe a visita de três fantasmas: do passado, do presente e do futuro. Cada um deles o levará para uma incrível e fantástica viagem, ajudando-o a refletir sobre suas maldades.

Características do Filme

  • Título original: A Christmas Carol
  • Diretor: Robert Zemeckis
  • Vozes: Jim Carrey, Gary Oldman, Colin Firth
  • Gênero: Animação
  • Duração: 96 min
  • Ano: 2009
  • Data da Estreia: 06/11/2009

Curisosidades

  • É o primeiro filme de animação da Walt Disney Pictures a ser lançado em IMAX 3D
  • Todos os atores de Os Fantasmas de Scrooge atuaram em frente a uma tela vazia, com sensores de captura de movimento presos a eles. Os dados destes sensores eram repassados a computadores e serviam de molde para a criação do personagem no próprio filme

Trailer Legendado

[Music Sphere] Maybe Tomorrow is a Better Day – Poets of the Fall

A esperança é uma faca de dois gumes. A principal força que mantém a humanidade caminhando, sempre a frente, mesmo em tempos difíceis e de crise.

E o que isso tem a ver com música? Muito! É o tema principal de Maybe Tomorrow is a Better Day, da banda Finlandesa, Poets of the Fall (banda que fez a música tema de Max Payne 2).

Essa faixa é do CD Carnival of Rust e fala exatamente sobre isso: “…Eu escrevi a letra de “Maybe Tomorrow is a Better Day” no contexto de dualidade. Em outras palavras, aonde há esperança deve haver dúvida. Não existe um sem o outro. E então, cruelmente, partes da letra podem ser experimentadas tanto como dúvidas, tanto como esperança real… cabe a você encontrar o real significado.”, diz Mark, vocalista da banda.

Letra Traduzida

Video

[Game Sphere] Pokémon Diamond & Pearl

Não é preciso falar muito sobre a franquia de monstros de bolso que os japoneses inventaram e virou febre mundial. A novidade em aparecer por aqui, fica por conta de que estes jogos de  Pokemon foram os primeiros a serem lançados para o Nintendo DS, em 2007.

A história é idêntica às anteriores: você está em sua casa e sai para o mundo a procura de Pokemon, tem seu rival, obedece regras e captura mais monstrinhos. Nada como repetir uma fórmula de sucesso, com alguns upgrades: são apresentados 107 personagens, de um total de 493 seres no total da série.

As principais mudanças nestas versões são a utilização da caneta Styllus para realizar algumas ações dentro do jogo e a possibilidade de partidas na internet ou pela rede Wi-Fi do DS. Como em toda a série, as duas versões têm Pokemon diferentes e cabe ao futuro mestre trocar as criaturas com os seus amigos ou adquirir os dois títulos.

Preview do jogo

Kell está procurando estágio em programação, quem souber de algo, favor entrar em contato

anime dreams 2010 – nós fomos!

O Início do Sonho

Como a maioria que frequenta este blog deve saber, no último sábado dia 23, ocorreu em São Paulo, um mega evento de cultura japonesa: o Anime Dreams 2010!

Claro que não poderíamos perder esse evento por nada, como bons otakus que somos, ainda mais com a ilustríssima participação de Jovem Nerd, Azaghal (do site do Jovem Nerd) e Guilherme Briggs, ator, dublador e diretor de dublagem.

Estávamos super ansiosos com a palestra deles três, mais do que com o evento em si. Acordamos cedo, fomos de caravana até a Faculdade Cruzeiro do Sul e dá-lhe calor, chuva, empurra-empurra, suor, mangás, cosplays, até que finalmente fomos ao auditório esperar pelo grande momento de ver nossos ídolos. Uma hora e meia sentados no corredor daquele pequeno lugar, incrivelmente CHEIO… Não, não somos masoquistas, só fanboys! =D

O Grande Espetáculo

Por volta das 15:30, corremos para perto do palco a fim de encontrar uma brecha para sentarmos, quando anunciam a chegada da família JN e do Briggs. Cerca de 500 pessoas se agitaram, sentadas ou de pé, crianças, adolescentes e adultos se levantaram na mesma hora e uma chuva de flashes e aplausos saíram ao mesmo tempo! Foi lindo, mágico… E eu me arrepio até agora só de lembrar: LAMBDA LAMBDA LAMBDA NERDS! JN, você é o cara!

Devidamente arrumados e sentados, o trio puxou conversa e rápidos, começaram a responder ao público de uma forma divertida. Parecia que estávamos ali, assistindo (ao vivo) um podcast deles. Entre as brincadeiras, assuntos sobre o começo do podcast, o que era importante para a equipe, vender o site como empresa eram respondidas pelo Jovem Nerd, e sempre tinha uma brecha para o Azaghal escrotizar.

“Pudiiiiiiiim”

Briggs não deixava por menos e sempre tinha uma história boa e engraçada para contar dos filmes que dublou e que dirigiu, até mesmo das conversas com Orlando Drummond – dublador do Scooby Doo.

O melhor de tudo não era o fato de estarmos a menos de 5 metros das pessoas que admiramos, é ver que elas são realmente aquilo que imaginávamos. Falar com o Gui ou a Fran (sua esposa) no Twitter é uma sensação, mas poder conversar ao vivo, pedir autógrafos, tirar fotos, dá uma ideia de missão cumprida, ou então ‘agora já conquistamos o que queríamos’.

Depois de várias perguntas e respostas e 2 horas (que pareceram 30 minutos), eles foram se preparar para a sessão de autógrafos com o público. Como estávamos de imprensa, nós tivemos alguns minutos a mais para aproveitar. Levamos nosso livro “A Batalha do Apocalipse” e eu encontrei um relógio de parede com o Han Solo e o Chewbacca nas barracas do evento. Não deu outra, o Guilherme adorou a homenagem e escreveu com um sorriso gigante sua assinatura.

Eu realmente gostaria de falar muito mais, deixar a inspiração e a felicidade aflorar, mas o texto ficaria “xicante”… mais. O que eu deixo aqui, são memórias de duas pessoas (eu e Leo) nerds, sedentos por ouvir dos nossos ídolos que “Para os nerds q foram na Anime Dreams: vocês são FODAS!”.

Mas uma pena mesmo, foi não ter escutado nenhuma vez “Pegasus Fantasy”… xD

Equipe Action Nerds sempre anda com cartas na manga!