Esse post era para ter saído logo após o Dia das Crianças, mas como o Action Nerds estava promovendo uma verdadeira maratona com o Livro do Jogador 2, da Devir (aqui), não ficaria justo interromper o WarZone de RPG para falar sobre o melhor BoardGame – ou jogo de tabuleiro – do mundo, quiçá do universo. Mas vamos à saga do jogo.
No mês de agosto (aqui), nós do AN e a Hasbro Brasil montamos uma parceria e premiamos um felizardo com produtos da empresa: o vencedor do Concurso Cultural levou o jogo Risk para casa, além de um squeeze personalizado. Depois disso, perto do Dia das Crianças, a sede do AN recebeu, na surpresa, os jogos Monopoly Brasil e Monopoly City para brincar e se divertir com os amigos. E dito e feito, reunimos um pessoal em casa e ficamos TRÊS horas jogando Monopoly Brasil. Tudo isso para começarmos esta review.
Minha infância foi bem divertida, dado que muito jogos de tabuleiro estavam em grande fase nos anos 90, e pude acompanhar de perto desafios e brincadeiras que hoje, vejo estar ‘fora de moda’. Porém, os jovens de 20, 25 anos, de hoje ainda se reunem e compartilham dessas brincadeiras, agora de forma mais séria e desafiadora. Não lembrava muito bem como funcionava regras e conceitos do jogo, mas com os amigos e o manual ajudando tudo ficou claro na mesa. Dinheiro distribuido, peças escolhidas e prontas: vamos aos dados.
Monopoly Brasil tem as mesmas regras do original e as diferenças – claro – são as localizações no tabuleiro, como Fernando de Noronha, Elevador Lacerda, Ópera de Arame, Maracanã, entre vários outros, assim como aeroportos e taxas monetárias. Seu objetivo? Comprar os lotes do tabuleiro da mesma cor e criar seu império dentro daquilo: casas, alugueis e hotéis, e fazer com que seus adversários percam dinheiro e entrem em falência. Até aqui está tranquilo, porque o jogo apenas começou, você quer comprar tudo o que vê pela frente e, às vezes, se perde com tanta carta de posse, mas começa a ficar interessante quando você está de olho na posse do adversário e quer comprá-la.
Não importa o que faça, venda ou troque posse, você vai precisar de muita lábia – e dinheiro – para conseguir uma ‘troca de favores’ e ganhar o jogo. Claro que nessa de arriscar tudo, hipotecar casas e convencer as pessoas a comprarem lotes, a equipe do Action Nerds ficou três horas na mesa, jogando o que tinha direito. Das 4 pessoas presentes, eu fui o segundo a desistir e decretar falência, já que não tinha como vender meus lotes e pagar a dívida ao banco e a Kell teve uma disputa acirrada e, no final, acabou levando a melhor, fazendo nosso amigo ir a falência em 5 minutos, vencendo o jogo.
Se formos pensar somente na diversão, Monopoly Brasil ganha um destaque incrível, conseguindo prender o jogador até o limite do erro. De seu próprio erro. No meu caso, eu fiquei igual um louco no começo do jogo e não pensei muito nas consequencias futuras, comprando tudo o que via, mas consegui me manter por um bom tempo já que Monopoly é também um jogo de estratégia. Um movimento a mais, você fica sem dinheiro, ou sem posse para negociar e, está aí, o desafio do jogo. Monopoly Brasil de cara parece muito simples, mas precisa de muita calma e pensamento focado na estratégia para vencer. Imagino quando formos jogar a outra caixa guardada, quase semelhante, onde esse império é montar uma cidade fictícia.
Querem diversão garantida, pensamentos rápidos e uma reunião de amigos na sua casa, num sábado à noite sem nada na televisão? Monopoly Brasil e Monopoly City são as opçõs certas para isso. Claro que esse último ainda precisa ser desvendado. Nota máxima para a Hasbro e à esse produto incrível.
Leo Luz agora sabe que não se pode vender todos os aeroportos.
Confira mais fotos da jogatina: